Video - Regional Voleibol 2012

Montagem fotográfia produzida pela fotógrafa de serviço Filipa

Final do Campeonato Regional de Voleibol

Há muito que esperávamos esta competição, que coloca em confronto os vencedores das várias zonas ADE. Lezíria e Médio Tejo (ESA), Setúbal (E José Dr Afonso - Seixal) , Lisboa cidade(E José Gomes Ferreira - Benfica) e Sintra (E S. Stuart Carvalhais-   ). 3 Jogos à melhor de 5 sets , vatacinando muitos e desgastantes sets de voleibol num único dia. No início percebeu-se que o nível estava equilibrado, mesmo com a presença de alguns atletas federados espalhados pelos nossos opositores. 1º Jogo com a Escola do Seixal , terminou com a derrota da ESA por 3-1. Entrada novamente à "relanti", a meio gás, fazendo-nos ir à procura do resultado. Conseguimos equilibrar no 2º, ganhar o 3º e perder o útimo mas dando sempre luta. No 2º Jogo, a equipa foi testada ao limite, com longos pontos jogados, derrota no 1º, vitória no 2º, derrota nos 3º e 4º, terminando as duas equipas de rastos, com algumas cãimbras à mistura. restava-nos a luta pelo bronze, que disputaríamos com a vencedora da região de Lisboa (E. Benfica). A rapaziada nas lonas depois de 8 sets jogados de forma intensa, mas a equipa respondeu à altura vencendo os 3 sets de seguida. Um dia de muito voleibol com 11 sets jogados e uma barrigada de competição, que muita falta fazia a esta equipa.

 Conclusões  gerais a tirar da experiência: Em termos tácticos a equipa esteve bem, com a ocupação correcta das posições no campo quer nas tarefas defensivas (recepção e defesa ao ataque adversário), quer nas permutações na rede para ataque. Do ponto de vista técnico existiram algumas dificuldades na recepção sobretudo no 1º jogo contra a equipa que viria a vencer o regional. Com uma atitude "adormecida" e deslocamentos "artríticos".  Saltou também à vista o enorme desiquilibrio ofensivo entre o Diogo (talvez o rematador mais activo e agressivo presente neste regional) e todos os outros atacantes que se eclipsaram ao longo dos vários encontros. Miguel Monteiro, rematou muitas vezes a medo, apenas disparando umas 4/5 bombas, quando precisávamos de muito mais agressividade vinda das suas mãos. Pedro Reis do alto do seu metro e oitenta, não rematou uma única vez(?), com uma incompreensível "cagunfa" de falhar. Sérgio o mesmo panorama, com apenas 2 remates agressivos ao longo dos vários sets. Esqueceram-se da máxima : "Só evolui, quem falha...muito". Ruben e João D. com pouca rotina de ataque, também tiveram de se retrair. Ambos com grande margem de progressão, basta ir mais aos treinos. Todas as outras equipas tinham no mínimo 2 rematadores igualmente consistentes, facto que garantia permanente agressividade na rede. Ricardo, mais uma vez irrepreensível na ocupação correcta das posições , para jogador universal, apenas lhe falta a componente ofensiva do remate. Miguel Malaca o grande capitão, esteve ao seu nível quer na consistência do passe de ataque, quer na atitude "guerreira" com que encara todos os jogos. É um verdadeiro motor (turbo) da equipa, em termos organizativos e anímicos. Voltou a ressuscitar, depois de o termos visto no chão agarrado ao joelho e pensarmos que teríamos de ir buscar as muletas. Raúl e Zé, os iniciados cumpriram a sua função de vivência de regional, Raúl jogou mais do que o Zé, assumindo-se como um claro reforço para o ano que aí vem

Valeu a enorme e enriquecedora experiência de um 1º regional no escalão de juvenis , garantindo que para o ano, com mais jogos no "bucho", e mais treinos nas pernas, esta equipa terá todas as condições de lutar pela vitória...

Agora o vídeo com banda sonora adequada à "pressure" dos jogos disputados... AQUI:
http://youtu.be/tAae_GOIaIE

Repórteres de imagem: André (ficou com máquina de plano geral - às vezes um geral "comprimido") , Bruno (com um enorme aparato de material - tripá, máquina, extensões.., conseguiu mais ou menos... 2(?)  planos - manteve-se firme junto da árbitra durante todas as filmagens - parece que a rapariga tinha uns olhos azuis e fartos atributos físicos) e Filipa (cuja "cólidade" da máquina lhe boicotou as fotografias em movimento; não ficaram tremidas,... mas artísticas...).  

Jogo treino na Sertã II

Tínhamos marcado um jogo com a equipa federada do CVO (Oeiras), mas achámos por bem, encontrar um adversário com um nível de jogo mais perto do nosso e do que provavelmente iremos encontrar no regional. Outra coça desnivelada nesta fase, seria contraproducente em termos motivacionais. Escolhemos novamente a Sertã por apresentar um nível muito próximo do nosso, facto que nos garantia um jogo emotivo e equilibrado. As expectativas não sairam defraudadas. Perdemos 3 sets e ganhámos 1, mas deu sempre a sensação que as vitórias nos sets poderiam pender para qualquer das equipas. Excepto no 1ºset , porque a nossa equipa funciona com um gasóleo de combustão muito lenta, o que leva os veículos a carburarem no seu máximo, lá para o final do set. Um verdadeiro combustível fóssil.

Vamos ao jogo: Recepção ao serviço fraca, transformando o distribuidor Malaca num atleta queniano de fundo, tais as distâncias que percorre para safar e passar bolas em condições de ataque. Quando a recepção funciona, os ataques saem, com variações interessantes. Blocos a sairem, mais eficazes na zona 3 do que nas saídas e entradas. Protecções muito melhores, com a malta a saber de facto onde tem de estar quer na defesa baixa, quer na protecção ao próprio ataque.

Diogo continua a ser o grande desiquilibrador em termos ofensivos, com uma atitude mais positiva nos momentos de erro. M Monteiro melhor blocador, com muitos e bons blocos, anulando o melhor rematador da outra equipa.Em compensação uma fraca prestação na recepção, com inúmeras bolas na conchichina. Precisa de confiança e de melhorar técnica no ataque. Sérgio muito melhor no ataque, óptimas protecções e menos momentos de off. Pedro, um 1º set mau em termos defensivos, foi melhorando com o decorrer do jogo; falta-lhe sobretudo esquecer aquela pressão que lhe inibe a acção. Não teve muitas possibilidades de ataque. Ricardo irrepreensível nas protecções e leitura de jogo, falta-lhe consistência no passe de ataque, fundamental na sua posição de universal. Ruben, atitude defensiva boa, a consistência em termos ofensivos em falta irá ganhar rápido com treino.

Miguel Malaca, apesar das corridas em busca da bola perdida, conseguiu colocar muitas bolas jogáveis para o ataque. Aquele momento de revolta interior pelo seu ponto falhado num momento decisivo, revela toda a sua alma de capitão, transformando em motivação extra esse seu conflito, no set seguinte. Não esquecer que um set não se perde por um ponto ...

Por indisponibilidade do João, Rangel e Fernando, levámos também o Jorge, recente reforço que só jogou uns cheirinhos, uma vez que ainda não entende as movimentações da equipa. Pena que este reforço apareça tão tarde.

Agora venha o regional...