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terça-feira, 18 de abril de 2017

Balanço da participação no Torneio Internacional de Voleibol de Esmoriz (TIVE)


Procurávamos no TIVE  competição com algumas das melhores equipas do país no nosso escalão (Cadetes/Juvenis).   E encontrámos.  Em 5 dias realizámos 10 jogos, o equivalente a 2 meses e meio de competição federada, mas de forma compactada.  Pretendíamos testar a equipa base que disputará o pré-regional em situação de stress competitivo e a coisa correu bem...quer em termos de capacidade de lidar com o stress (o prof geronte já não aguenta muita da emoção proporcionada) quer na gestão técnica e táctica da competição. O torneio teve um equilíbrio extremo, em que qualquer das equipas poderia chegar ao pódio. A título de exemplo, o primeiro jogo que disputámos, vencemos (por 2-0) contra a Académica de Espinho, equipa que viria a vencer o grupo de 5(com a única derrota contra nós) e que no final do torneio ficou em 4º lugar. A equipa de Esmoriz que foi à final e ficou em 2º lugar, venceu-nos apenas no desempate do 3º set. A disputa do 3º set (não obrigatório) aconteceu em quase todos os jogos que disputámos (excepção feita para os jogos do benfica A e o 2º feito contra a equipa B).  Saímos com 4 vitórias em jogos e só foi pena não termos conseguido em alguns jogos termos virado a contenda a nosso favor (exemplos mais notórios dos 2 jogos contra Sporting de Espinho em que terminámos o 3º set sempre separados por 2 pontos). 
Referência também para os 2 jogos do último dia, sem a presença em campo do Zé, dando para atestar como a equipa se aguentava sem o potencial ofensivo oferecido por este jogador. E a equipa aguentou-se bem; levou o jogo contra o sporting de espinho novamente para o 3º set e revelou uma capacidade defensiva ainda mais focada. Estamos no caminho...
Ilações técnicas gerais a retirar do torneio: Necessidade de um grande investimento  no serviço flutuante em treino, para melhoria da recepção desse serviço em treino e em jogo. Não foi em vão que a equipa do benfica A foi aquela que nos criou mais dificuldades em jogar, por terem apresentado o serviço mais agressivo.  Necessidade também de aumentarmos ainda mais a "martelada" do ataque para que, perante equipas que defendam bem (o caso da maioria das que encontrámos), consigamos de forma mais rápida colocar a bola no chão. À parte disso, saímos com a sensação de que, com a desvantagem em termos da idade de iniciação da modalidade (competimos com malta que joga desde os 6 anos de idade), e das diferenças técnicas que daí advêm, conseguimos jogar contra eles de igual para igual.
Aos jogadores que foram menos utilizados neste torneio, uma palavra de incentivo para continuarem a treinar no sentido de se conseguirem aproximar do nível técnico dos restantes elementos equipa e entrarem de forma progressiva na equipa sem hipotecar o seu nível competitivo. O equilíbrio competitivo deste torneio, não deu grande margem para a sua utilização. 
Depois desta intensa competição, estamos prontos a encarar o pré-regional com um optimismo acrescido, sabendo que teremos de jogar no nosso melhor nível para  conseguirmos superar mais este objectivo.
Última palavra para o Miguel Malaca pela contribuição fundamental em termos de enquadramento logístico e técnico que tem neste grupo.

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